A história da INDAYÁ

 

Nossa história começa em 1935, quando o Coronel Joaquim Morais (nosso bisavô) adquiriu animais Gir importados da Índia, levando-os para a Fazenda Cachoeira em Dores do Indaiá-MG. Ao falecer, o gado ficou para o filho Deraldino Morais. Este adquiriu 10 vacas marca N de Chico Aureliano, de Formiga/MG e o touro Gazozo de Tenente Jacintho, de Franca-SP, consolidando um rebanho de excelência e fazendo vários animais campeões na época. Um gado vermelho leiteiro de muita raça.

O plantel do “tio Deraldino” foi formador de vários plantéis de destaque no Brasil, ativos até hoje. Seu irmão, Joaquim de Oliveira Morais, “tio Zote” também criava Gir da mesma linhagem, onde destacou-se Gaiolinho II. O gado Gir da família Morais sempre foi selecionado para leite desde os primórdios, antes até da concepção e institucionalização do que seria o Gir Leiteiro como conhecemos hoje.

Outro bisavô paterno nosso, Firmino Pinto Fiuza, também mantinha um grande plantel de Gir descendente do famoso touro Besouro, na Fazenda Bom Jardim em Dores do Indaiá, criação que passaria para seu filho Dirceu Pinto Fiuza, um grande criador de Girolando ½ posteriormente, nas décadas de 80/90. Pelo nosso lado materno, outro tio-avô, Juca da Henriqueta, também criava Gir na centenária Fazenda Lenheiros em Carmo do Paranaíba.

Algumas imagens da nossa história…

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No início dos anos 70, já na terceira geração, nosso pai Homero Gontijo de Morais iniciou suas atividades na Fazenda da Onça, nossa sede atual, selecionando animais Gir egressos do Tio Deraldino e de outros, até início dos anos 90, quando se abria um novo grande mercado: o Girolando.

Influenciado pelo nosso querido padrinho e mestre Geraldo Pinto Fiuza (primo do nosso bisavô Firmino Pinto), tradicional criador de Girolando em Luz-MG, Homero inicia a criação de bezerras Girolando. Nosso pai então construiu e consolidou um rebanho conhecido e respeitado nacionalmente como importante celeiro de animais Girolando.

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Porém em 1998, menos de 10 anos após começar a criar Girolando, nosso pai repentinamente faleceu, deixando o trabalho então por conta de seus dois filhos e atuais proprietários Homero Filho e Felipe, na Fazenda da Onça em Estrela do Indaiá, e Fazenda Grotão, em Luz.

Até o ano de 2005 a seleção era conhecida pelo nome das fazendas, Fazendas da Onça e Grotão, e pela marca "H". Surgiu então a necessidade de criar uma marca mais eficiente, mais moderna. Daí então a nova marca “Indayá”, cujo nome tem sua origem no sânscrito, uma língua antiga que foi utilizada na Índia (língua em que foram escritos os Vedas, livros sagrados dos hindus) e significa "pura beleza". Indayá também é o nome indígena de uma pequena palmeira da flora brasileira, que provavelmente deu nome ao Rio Indaiá, que banha a região, e por consequência, deu nome a dois municípios nos quais a Fazenda da Onça se encontra: Dores do Indaiá e Estrela do Indaiá.

Em julho de 2008 obtivemos um reconhecimento internacional, sendo citados na revista indiana do Shri Bhuvaneshwari Pith, de Gondal, com a matéria de capa Mother India Father Brazil- future of Indian Cows, como um dos importantes criatórios de gado indiano no Brasil. Publicação esta editada pelo guru Acharya Shri Ghanshyamji, líder espiritual e governamental na Índia.

No início de 2013, visando mais ainda a expansão internacional de nossa marca nos associamos ao projeto de marketing internacional da ABCZ, o Brazilian Cattle, o que aumentou bastante a visibilidade do criatório e o consolidou definitivamente no mapa internacional do zebu.

No final de 2015 fomos pioneiros, a primeira seleção de Gir PO a submeter todo o rebanho a um trabalho de seleção por ultrassonografia de carcaça, visando identificar e segregar animais com potencial para carne de qualidade, com grandes resultados. Este trabalho reposicionou o Gir em um mercado no qual estava praticamente esquecido desde o final dos anos 60, quando passou a ser selecionado quase que exclusivamente para leite, fazendo perder este status de animal “de corte” perante o mercado, até hoje.

Essa é a nossa linha do tempo. Seguimos então nos dias atuais, escrevendo agora as próximas linhas desta história quase secular...